28 de fevereiro de 2009

Cloud Computing ou Computação nas Nuvens

Bom, meu professor de Arquitetura de Hardware (Claudio da USCS) pediu para fazer um trabalho sobre Cloud Computing, um termo novo baseado em um conceito desde a década de 60.
Estou postando aqui o trabalho que achei bem legal e baseado em artigos, entrevistas, vídeos, blogs e sites montei este trabalho.
Bom fiquem a vontade para comentar.
Adicionei um passo a passo criado no artigo de Paulo Roberto Jr do Viva o Linux que achei muito bom, sobre o Linux eyeOS.

Cloud Computing é um novo conceito que chega ao mercado, se refere a um ambiente de computação baseado em redes massivas de servidores, sendo eles, virtuais ou físicos, um novo meio de SaaS (Software as Service) para aplicativos.
Tem um longo histórico, com início em telefonia, o conceito foi criado na decada de 60 por John McCarthy, comercialmente este termo começou a ser utilizado na década de 90.
Muitas empresas pioneiras estão apostando neste conceito como é o caso da IBM com a iniciativa Blue Cloud para empresas criarem suas próprias nuvens de computação, pagando um aluguel pela mesma, EC2 (Elastic Cloud Computing) da Amazon , AT&T, Intel, a Dell, HP, IBM, a Google, Yahoo, Microsoft, dentre muitas outras grandes empresas estão se tornando adeptas a este conceito.

Cloud Computing é um termo usado para descrever um ambiente baseado em redes massivas de servidores, sendo virtuais ou físicos, como dito anteriormente, Cloud Computing hospeda as Cloud Applications, nada mais é do que as aplicações sendo residentes nas nuvens (entenda-se Cloud como nuvem), pode ser visto como um estágio mais evoluído dos conceitos de virtualização.

É uma arquitetura muito mais do que um conjunto apenas de computadores, deve dispor de uma infra-estrutura de gerenciamento que inclui funções como provisionamento de recursos computacionais, balanceamento dinâmico do workload e monitoração do desempenho.


Apesar do foco inicial ser no hardware, especialistas defendem tratar-se de um conceito mais amplo, principalmente quando o assunto é sua aplicação em negócios.
“O cloud computing é, na verdade, um super conjunto de recursos que abrange servidores, impressão, armazenamento e também processos”, afirma Waldir Arevolo, sócio-diretor da TGT Consulting.

Desta forma, o conceito ganha formas mais complexas como fazer todos os recursos de aplicativos online trabalharem de forma integrada.

Na cloud computing basta apenas um computador com um sistema operacional, de um navegador web e acesso a internet, onde realmente estão seus dados? Na realidade os dados são espalhados por milhões de servidores.

Empresas como Google e Yahoo, mantém parques computacionais com centenas de milhares de máquinas, estima-se que as cinco maiores empresas de busca na Internet tenham ao todo um parque computacional com cerca de 2 milhões de servidores.

A IBM em parceria com a Google estão apostando em desenvolver um conjunto de aplicações em nuvens com alguns alunos de universidades americanas.
A At&T decidiu investir 1 milhão de dólares em infra-estrutura de redes que deve ser expandido para os Estados Unidos, Europa e Ásia.

O conceito de nuvem surgiu nos anos 70 quando os cientistas perceberam que o desenvolvimento da internet e das redes de comunicação acabaria criando um espaço virtual sem dono e sem fronteiras onde circulariam softwares e informações que poderiam ser acessadas por qualquer usuário.

Cientistas alemães começaram a estudar as conseqüências sociais e culturais da nuvem informativa ao desenvolver o modelo iClouds, que faz parte do projeto MUNDO (Móbile and Ubiquous Networking via Distributed Overlays – Rede Móvel e Ubíqua por meio de Camadas Distributivas).

Explora as relações que as pessoas poderão estabelecer a partir do uso de sistemas pessoais de comunicação, chamados iClouds, muito semelhantes aos telefones celulares, o estudo feito na Universidade Tecnológica de Darmstadt, afirma que estes aparelhos de comunicação pessoal dispensam o controle centralizado dos celulares e não dependem da internet.

A mais revolucionária idéia desenvolvida pelo projeto Mundo é a de que a capacidade informativa de cada indivíduo cresce proporcionalmente ao número de pessoas ingressam na área de alcance do seu aparelho, podendo significar um novo avanço na descentralização no fluxo de noticias.
Os usuários acessarão os aplicativos, realizarão todas as suas tarefas online e guardarão o material em arquivos digitais também na Web.

A HP, Intel e Yahoo! fecharam uma parceria para a criação de centros de pesquisas virtuais com o objetivo de desenvolver a tecnologia de computação em nuvem.

A tecnologia de computação em nuvem poderá vir a oferecer armazenamento de dados e a promessa de uma gama de novos serviços que poderão ser "plugados" a nuvem. O acordo entre as empresas estabelece que inicialmente seis data certers serão disponibilizados aos pesquisadores pré-selecionados para testar as novas aplicações.

"Computação em nuvem representa a nova era da computação. Trabalhar com este tipo de escala significa que teremos muitas questões para resolver e um crescimento de problemas para a ciência da computação. Nós queremos criar um ambiente para que possamos começar a responder alguns destes desafios" disse um diretor do Laboratório de Pesquisas da HP.

Nas palavras de alguns CIO e executivos de empresas do ponto de vista do novo conceito:


Nicholas Carr abriu o Interop São Paulo com a apresentação “TI na era da computação em nuvem”, a qual procura mostrar os impactos do desenvolvimento das capacidades de processamento e de conectividade para os negócios das empresas.

O executivo é famoso pelo livro e artigo “IT doesn’t matter”, publicado em 2001 na Harward Business Review.

Segundo ele, assim como a eletricidade promoveu diversas inovações quando tornou-se barata e disseminada, a cloud computing deve impulsionar a inovação corporativa.

A transformação, depende de adaptações das organizações de TI, a reengenharia da infra-estrutura é uma nova forma de pensar as interfaces com os usuários, além disso, seria necessário a mudança com relação aos departamentos de tecnologia da informação, que terão de ser menos técnicos, menos controladores e menos dedicados à manutenção.

“A computação em nuvem é muito mais do que uma nova tecnologia. Significa a oportunidade de os departamentos de TI começarem a pensar em novos produtos e novas formas de fazer negócio”, diz Nicholas Carr.

Juntando tudo, cloud computing pode ser definido como um modelo no qual a computação (processamento, armazenamento e softwares) está em algum lugar da rede e é acessada remotamente, via internet.

“Com o cloud computing, qualquer um pode ter um supercomputador em casa”, afirma Fábio Boucinhas, diretor de produtos do Yahoo Brasil.

“O que realmente significa é que alguém vai assumir a responsabilidade de entregar algumas funções de TI como serviços para alguns clientes e eles não precisam saber como funciona, eles simplesmente usarão”, esclarece Daryl C. Plummer, vice-presidente do Gartner, em um podcast da empresa de análise.

O conceito nasce para solucionar um problema originado dentro das corporações. “As organizações de TI gastam hoje 80% de seu tempo com a manutenção de sistemas e não é seu objetivo de negócio manter dados e aplicativos em operação. É dinheiro jogado fora, o que é inaceitável nos dias de hoje”, defende Clifton Ashley, diretor do Google Enterprise para a América Latina.

José Nilo Martins, diretor do Google Enterprise no Brasil, afirma: “O cloud é uma evolução de um conceito básico: utilizar serviços de uma rede externa”

Nicholas Carr, escritor do livro: “The Big Switch: Rewiring the World, from Edison to Google”, faz a previsão: a computação nas nuvens acabará com a maioria das áreas de tecnologia corporativas, “Os departamentos de TI não terão muito que fazer depois que a computação corporativa migrar se data centers provados a ‘nuvem’”.

André Mendes, CIO da Special Olympics, diz: “Ajuda o CIO a remover outra camada de complexidade da organização e se concentrar em fornecer os níveis mais altos de valor.”, a empresa está esperando migrar seus Data Centers, hoje em serviços de hospedagem, para mudar a este novo conceito.

Empresas tem palavras diferentes para expressar a mesma idéia, a Salesforce.com tem a visão de SaaS, já a IBM inclui mashups de conjuntos massivos de dados de clientes em tempo real.
Quando a Salesforce.com fala sobre cloud computing, falam em utilizar aplicativos via Internet, ela está se referindo a software como serviço (SaaS), também conhecido como software “on demand”.

Quando a empresa Google fala sobre o tema, está na realidade dizendo sobre reunir um grande número de máquinas para permitir que pesquisadores em campos de computação intensiva, como pesquisa médica e de segurança, façam cálculos massivos, lembrando muito a idéia de “grid computing”.

“O mais relevante é que estamos falando de uma escala que não é mais local, mas sim global. O Google tem dezenas de data centers espalhados pelo mundo. Todos prestam serviços não a um país, mas a diversos, atendendo milhões de usuários”, define José Nilo Martins, gerente sênior de Google Enterprise para o Brasil.

"Eu diria que o computador do futuro é a internet", “Hoje, se você tem um problema no computador, está tudo perdido, é terrível. Mas, com a computação nas nuvens, não importa se você usa o celular, o computador ou qualquer outro aparelho, tudo estará guardado na internet." afirma Eric Schmidt, atual presidente do Google.
Muitos e muitos PCs multicore e servidores funcionando juntos através de redes com alta largura de banda.

A Amazon, possui o serviço Elastic Computer Cloud (EC2), uma idéia simples, acessar os data centers da Amazon, adquirindo apenas o que a sua empresa necessita, obtendo acesso ao servidor conforme sua necessidade, para qualquer que seja os projetos da empresa.
Atualmente inúmeros usuários acessam o aplicativo de um fornecedor, no Cloud computing a idéia é a mesma, rodar seus aplicativos na infra-estrutura de seu fornecedor.

“O cloud é, basicamente, uma combinação de grid computing, que tratava basicamente de potência de processamento bruta, e software como serviço”, Dennis Byron, analista da Research 2.0. “Na realidade, cloud é virtualização de rede.”

Para os fornecedores a intenção é que o usuário necessite de mais potência de computação durante o uso, ou seja, que seja rápido e escalável.

Seria uma alternativa para grupos ou departamentos nas empresas que não tem como comprar a infra-estrutura economizar na infra-estrutura da cloud computing.

Exemplos disso temos o New York Times, que utilizando do serviço de cloud da Amazon gera PDFs de 11 milhões de artigos arquivados do jornal em menos de 24 horas, utilizando 100 instancias do sistema EC2, este dado foi colocado pelo arquiteto de software Derek Gottid do jornal em seu blog.

Poderia ser utilizado também a idéia da computação nas nuvens para prevenção de desastres, já que a empresa pode estar em uma área considerada de riscos naturais, como furações, tornados, terremotos, enchentes e etc, como é o caso da Schumacher Group, no qual sua sede próximo as áreas atingidas pelos furacões Katrina e Rita.

A Schumacher Group também acabou sendo beneficiada no modo de transporte dos dados e acessos que são rápidos e podem ser ativados de modo mais ágil, sendo que somente o transporte a um novo escritório levava meses anteriormente, também percebeu que rodar alguns aplicativos seria mais vantajoso deste modo, no caso instalaram outro software de uma empresa que também aposta neste novo conceito e foi personalizado diversos aplicativos da empresa Apptus com o CRM da Salesforce.com, só neste investimento, economizaram US$ 40 mil anuais em hardwares adicionais, apesar de tudo o grupo diz que seu data center não será migrado no momento, por motivos de segurança que ainda estão em fase de evolução dentro da própria idéia da cloud, possuindo hoje o serviço single sign-on e o gerenciamento de senhas.

A HP (Hewlett-Packard), anunciou o lançamento do HP Upline, serviço de armazenamento online que oferece espaço ilimitado a US$ 60,00 ao ano, esta ferramento oferece utilidados que eram sempre disponibilizadas separadas, contará com backups automátivos, restauração das informações, compartilhamento de arquivos.

“Em alguns anos não vamos chamar isso de cloud computing. Não terá nome. Será simplesmente computação”, defende Luis Sena, gerente de marketing de serviços da HP Brasil.

Atualmente o serviço só funciona com usuários de Windows já que deve-se baixar um cliente e o serviço de 1 GB grátis por 1 ano para testes, pode ser encontrado no site: https://www.upline.com/.

A empresa Dell entrou com o pedido para registrar o termo cloud computing, no qual já está na fase conhecida como Notice of Allowance, na qual a companhia recebe “uma notificação por escrita do USPTO de que uma marca específica passou pelo período de oposições [...] e está livre para registro”, isto não significa que a Dell já registrou, apenas que tem a autorização para registrar a marca.

Dell descreve cloud computing como “uma manufatura customizada de hardware de computadores para uso em data centers e ambientes computacionais de grande escala para outros”.

Outra gigante no ramo é a Apple Computer, atualmente a Apple trabalha com cloud computing no MobileMe, em concorrência a este serviço, temos a Microsoft com o Live Mesh.

A Sun Microsystems também entrou no investimento de cloud computing, a empresa famosa pela crição de uma das maiores linguagens de programação e mais utilizada no mundo o Java, adquiriu também o MySQL e agora adquiriu a empresa especialista em cloud computing a Q-layer.

A Q-layer foi fundada em 2005, provendo soluções no segmento de cloud computing, como administração de servidores, memória, soluções para banda, permitindo uma configuração baseada nas necessidades dos usuários.

A Sun Microsystems possui um portal de soluções em cloud computing, como soluções de Data Center, no portal que está listado na sessão de referências neste trabalho, há vídeos e notícias sobre a Sun no meio da disputa pela corrida da cloud.

Quais as desvantagens?

As principais desvantagens atualmente se coloca em torno da segurança e latência de aplicativos, ainda não existe base de modelos de negócio e valores, outro problema senão o mais “impactante” seria a confiança em terceiros para armazenagem de dados importantes.

Conhecer os componentes e seus responsáveis: a empresa precisa saber do que a nuvem é composta e quem são os responsáveis pos seus componentes.
Recuperação de dados e backups.

Localização dos servidores onde seus dados estão armazenados.

Conceito segue o modelo de colaboração: o usuário necessita conhecer e saber usar a plataforma e os padrões.
Provar que o conceito pode ir além da virtualização e do software.
Definir questões relacionadas a gerenciamento e interoperabilidade.

Segurança, latência, níveis de serviço e disponibilidade são problemas que preocupam executivos de TI.

Porém um problema não muito visível e um dos piores seria a cultura, diversas empresas tem um certo receio de mudar, devido a possíveis problemas que podem ocorrer, é um medo quase sempre precoce, devido o modo da evolução e a velocidade como a tecnologia anda evoluindo, porém é uma questão de prós e contras, no momento ainda há muitos problemas de segurança e latência que serão corrigidos, porém a empresa que migrar quando tais problemas terminarem terão em suas mãos velocidade, escalabilidade e facilidade de gerenciar suas aplicações.

Quais os Benefícios?


Melhor utilização dos recursos computacionais;

Consolidação de recursos de hardware para ser aproveitado de forma máxima e inteligente;

Introduzir melhorias sem afetar a rotina de seus usuários;

Não há necessidade de equipamentos potentes para acessar aplicações;

Potencialização dos conceitos consolidados de virtualização;

Barateio do Hardware;

Maior espaço de armazenagem;

Redução do time-to-market para aplicações comerciais;

Entra diretamente nos conceitos de aplicações Web 2.0, como jogos e outros aplicativos;

Modelo computacional On-Demand, alocação de recursos de forma dinâmica;

Trocar a infra-estrutura física, por uma virtual.

Alguns aplicativos:

O Google também está criando o Gdrive, diferente do Gdrive que atualmente existe com limite de 1 GB, este novo vai funcionar como o SkyDrive da Microsoft e possuir um espaço muito maior.

Gmail, ferramentas como o Gears e o Apps, todos do Google, que permitem acessar programas sediados na "nuvem", o Chrome, navegador desenhado para imitar um computador convencional,

O Sugartrip é um aplicativo em preparação para o celular do Google. Ele pode identificar a velocidade do motorista com um aparelho da empresa, monitorar e passar informações sobre o tráfego.

A visão, que cria uma nova era computacional, transformará os computadores atuais em equipamentos desatualizados. Para o Google, a internet deve se transformar numa plataforma completa de aplicações, criando um mundo onde as pessoas não precisem mais instalar softwares, a única necessidade será uma conexão com a internet.

Para que isto se torne uma realidade, a Google tem elevado seus investimentos em redes de internet como WiMax, cabos multi-terabit submarinos e buscando tornar as redes de comunicações atuais voltadas para seus interesses, como no caso do leilão do espectro de 700 Mhz.

GMail Drive é uma extenção Shell que cria uma unidade virtual em sua máquina, possibilitanto armazenar seus arquivos em uma unidade virtual que é na verdade sua conta de Gmail.

O Google oferece o Google Apps, um conjunto de aplicativos com funções similares ao “Office”, como webmail (GMail), gerenciadores de documentos e planilhas (Google Docs), criador de páginas web (Page Creator), a diferença é que este “Office” é online.
A Apple também está na jogada com o MobileMe:

O MobileMe, da Apple, concebido para que o usuário sincronize remotamente todos os seus aparelhos Mac.

A Fundação Mozilla, desenvolvedora do Browser FireFox, lança a nova versão 0.2 da Mozilla Weave, permite sincronizar cookies, senhas, dados de formulários e tabs abertas, além dos elementos padrões como favoritos e histórico.

A idéia é criar uma "nuvem de dados" que permita ao usuário acessar seus dados em qualquer lugar e através de qualquer computador.

Também existe planilhas eletrônicas do NumSum, são gratuitas e pode-se compartilhá-las.

A maioria dos webmails, GMail, Yahoo Mail, Hotmail e etc, no qual se acessa suas mensagens de qualquer servidor em qualquer lugar do mundo.

O Thumbstacks para apresentações em slideshows.

Da empresa Adobe temos o Photoshop Express, o site oferece 2 GB de armazenamento e galeria de fotos.

Outra opção de fotos é o Snipshot.

O MyPictr também para fotos, sites como MySpace, Facebook, Skype, Blogger, YouTube e Flickr o utilizam.

Temos o WobZip para descompactar arquivos online, aceitando arquivos em diversos formatos, em arquivos de até 100 MB, ainda examina com anti-vírus onlien os arquivos.

O Terra oferece um Disco Virtual com capacidade de 100 MB para armazenar arquivos e acessá-los online.

Outro armazenamento virtual é o Box, com a capacidade variando dependendo do valor a ser pago.

Ou ainda o Microsoft Office Live, o serviço é beta e está disponível para testes apenas na Alemanha, França, Japão, Inglaterra e Estados Unidos.
Em breve a HP, IBM e Microsoft (atualmente com o SkyDrive) estarão oficialmente disponibilizando serviços de armazenamento baseados em cloud computing.
CRM online da Salesforce.com.

Também o Google apresentou o Google Helth, serviço online de informações sobre saúde sobre o seu usuário, a ferramenta também disponibiliza um link que auxilia o usuário a encontrar médicos, também avisa os usuários quando é necessário eles tomarem seus remédios.
"Se alguém pode demistificar o que é saúde, e tornar isso divertido, o Google pode", disse Dr. Michael Roize, vice-presidente de bem estar da Cleveland Clinic.

A Amazon com o S3, ou o EC2.

A Microsoft com o Sistema Operacional Azure, o SkyDrive, o Live Mesh, dentr outros citados neste trabalho.

Que tal um sistema Operacional que roda de um browser? Totalmente voltado a clou computing, o Linux também já está se equipando na nova tendencia com o sistema eyeOS.



Paulo Jr deixou este SO rodando para teste, vale a pena conferir:

http://www.windows.paulojr.info

O mesmo autor deixou este passo a passo de como proceder a instalarção deste OS que foi colocado abaixo neste trabalho.

Para você rodar este SO é necessário no servidor:

• Passo 1: Sistema operacional Linux baseado no kernel 2.6.x.x de preferência;
• Passo 2: Implementar um Webserver com suporte a APACHE2;
• Passo 3: Implementar o PHP5 no APACHE2;
• Passo 4: Implementar o MySQL;
• Passo 5: Baixar o EyeOS;
• Passo 6: Instalar o EYEOS.

No caso de ser Windows é necessário o Apache, PHP5, MySQL e um servidor XAMPP.

Modo de instalar o eyeOS:

Primeiro passo:

Baixe o pacote do eyeOS:

http://eyeos.org/

Comandos para baixar o pacote:

OBS: Eu adaptei do tutorial o X.X.X.X que seria a versão 1.1.1.1 por exemplo.

$ wget http://downloads.sourceforge.net/eyeos/eyeOS_X.X.X.X.tar.gz

Segundo passo:

Mova este pacote para o diretório de seu webserver, local onde ficam os sites:

# mv eyeOS_X.X.X.X.tar.gz /var/www/html
ou
# mv eyeOS_X.X.X.X.tar.gz /var/www/

dependendo da sua distribuição ou localização do seu DocumentRoot do Apache2.

Terceiro passo:

Enviar para o server e descompactar dentro do diretório onde ficam as páginas na web, geralmente em /var/www/html/ - para RedHat´s e /var/www/ para Ubuntu e Debian´s like.

Para descompactar o pacote em tar.gz:

# tar -xvfz eyeOS_X.X.X.X.tar.gz

Quarto passo:

Permissão completa na pasta:

# chmod 777 eyeOS -Rf

Quinto passo:

Abra o link:

http://ip_do_servidor/eyeOS

em seu browser favorito.

Sexto Passo:

A seguinte tela aparecerá:

Clique em instalar.

O primeiro login é "root" e a senha é a que você definiu.

Aparecerá uma imagem semelhante:


Obs.:

• Você pode criar um novo usuário, mas somente o usuário root pode instalar novos aplicativos, temas, línguas, atalhos, entre outras coisas;

• Caso não deseje que não seja permitido que o usuário ou cliente crie seu login, desative a opção de criação de conta na instalação, na primeira tela.

O eyeOS é o Sistema Operativo Cloud Computing, para trabalhar on line, dentro de um browser, é um software livre, no qual você tem as vantagens de ter um sistema operacional, rodando em qualquer lugar.

É um produto gratuito, de código aberto pela licença AGPL v3.
O próprio grupo disponibiliza um servidor público para quem quer começar a trabalhar com o eyeOS.

Foi criado próximo de Barcelona, o projeto foi feito para ser simples de instalar, é disponível em mais de 30 linguas e utilizado em mais de 9 paíeses.

Estimativas:

O número de e-mails comerciais de cloud computing crescerá para 12% em 2012, estes dados foram obtidos pelo instituto de pesquisa Gartner.

Segundo o Gartner apenas depois de 2011 a cloud computing começará a ficar madura e apenas grupos seletos a utilizarão, somente em 2015 a cloud computing será vista como commodity.
Nas palavras de Mark Driver, vice presidente do Gartner, "O cloud computng será o alicerce sobre o qual as soluções de software como serviço são construídas".

Segundo ele, o cloud computing por três distintas fases de evolução, a primeira acontecerá até 2011, a segunda até 2013 e a terceira até 2015.

Fase 1 – Novidade


Enquanto ainda está em expansão, os clientes deve focar em soluções de rápido retorno, onde a produtividade supera a viabilidade técnica a longo prazo, este retorno não pode ser maior que 18 a 24 meses, atualmente o mérito técnico está em foco ao invés da proteção do investimento, as empresas de visão de mercado estarão recebendo mais velozmente o retorno, Sugere o Gartner.

Fase 2 – Consolidação de mercado

Por volta de 2012 a cloud computing estará bastante disseminada, a demanda por serviços irá aumentar, será mais interessante para clientes conservadores e maiores, investimentos mais a longo prazo de 3 a 5 anos.

Fase 3 – Ponto crítico e "Commodity"

A partir de 2013 a tecnologia dominará o mercado e estabelecerá padrões, os clientes e investidores mais conservadores deixarão a cloud computing mais estável, haverá poucos fornecedores de soluções, porém a partir de 2015 fornecedores Open-Source estarão disputando espaço com as soluções proprietárias.

É o que prevê os analistas do Gartner.

No Brasil:

No Brasil, a tecnologia de computação em nuvem ainda é muito recente. Os primeiros testes foram implementados em 2007, sendo que somente em 2008 começou a ser oferecido comercialmente.

Cloud Computing para novas e pequenas empresas:
As novas empresas podem ser organizadas baseadas em computação nas nuvens, assim economizando muito dinheiro e espaço para montar um ambiente seja em um prédio, ou em casa no seu “Home Office”.

Para ferramentas de telefonia poderia ter o Skype, boa opção para ligações internacionais ou locais, ou o GrandCentral do Google, no qual sua empresa dispõe de um serviço de voice e-mail e é gratuito.

Applicativos essenciais, poderia ter o Google Docs e o Google Gears (para abrir arquivos quando não estiver online e depois sincronizar) e o Zoho Office (no qual também possui gerenciador de projetos, wiki e web conference), assim você tem todo o básico que teria que instalar na sua máquina diretamente do seu browser.

Para reuniões virtuais existe o FreeConference.com, sendo como padrão gratuito ou para gravar pagando uma taxa do serviço.

Para compromissos e calendários existe o Google Calendar, porém sem acesso offline, porém uma outra alternativa é o Scrybe, porém está em fase de teste e necessita de convite para utilizar.

O fato é que você consegue gerenciar seus compromissos, possuir documentos e manter até mesmo um HD virtual com o SkyDrive de uma forma barata ou até mesmo grátis, dependendo das necessidades e o melhor, online, de qualquer computador, celular, palm ou outros devices você pode ter e acessar todo conteúdo necessário para sua empresa, isso tudo é possível graças a cloud computing.

“Atualmente possuo a minha empresa a FireAnt Software, a maior parte dos serviços eu utilizo as ferramentas web para ter sempre controle de qualquer lugar sobre meus trabalhos, facilitando a minha vida e evitando que eu fique transportando o meu notebook para todos os lados, como acontecia antes.”, Eduardo Bregaida.

É tudo uma maravilha?

Há quem descorde na nuvem, como é o caso de Richard Stallman, fundador da Free Software Foundation e criador do sistema operacional GNU, para ele, empresas como a Google, Microsoft e Amazon tem planos para fornecer serviçoe software proprietários que irá forçar as pessoas e empresas a comprá-los e a gastar mais a longo prazo.

Para ele os dados importantes não devem ser confiados a terceiros, além do mais garante que informações na web não garantem nenhuma segurança e que estes dados poderiam ser obtidos.
"One reason you should not use web applications to do your computing is that you lose control," he said. "It's just as bad as using a proprietary program. Do your own computing on your own computer with your copy of a freedom-respecting program. If you use a proprietary program or somebody else's web server, you're defenceless. You're putty in the hands of whoever developed that software."

Tradução Livre:

"Uma das razões que você não deve usar aplicações web na nuvem para colocar ‘dados’ é que você perder o controle", disse ele. "É tão ruim quanto usar um programa proprietário. Faça o sua própria lógica de negócio em seu próprio computador com a cópia de uma liberdade respeitando-programa. Se você usar um programa proprietário ou alguém do servidor web, você está indefeso. Você estará nas mãos de quem desenvolveu o software."

Nota pessoal:

Sabemos que existem pessoas maliciosas, mas este texto chega ser apelativo, pois mesmo com as informações armazenadas por terceiros, haverá leis e regras para o mesmo, dizer que colocar sua aplicação na web é ‘entregar o ouro ao bandido’, não é digno de quem tem uma visão de futuro e sim de alguém que tem medo de mudança.

Chris Brogan critica o Google sobre possuir um único id (identidade) para acesso de todas suas funcionalidades, por um erro do Google (Google: "Sorry, your account has been disabled."), ele não pode acessar seu GMail, seu Picasa, Google Docs, Picasa, dentre os demais serviços do Google, ficou indignado já que é um cliente pagante da empresa.

A idéia central é a mesma deRichard Stallman, não assumir que os dados são seguros, principalmente se eles estão na web, já que pode haver perda de conexão, invasões de privacidade, erros no serviço, acidentes naturais dentre outros problemas, que nem sempre é culpa da empresa em questão, mas que pode ocorrer.

Nas palavras de Chris em seu Blog:

“Sure, "the cloud" will work for most people most of the time, but (as with Windows) if you have a lot of users, you'll get a lot of errors. With a billion users, 10% having problems -- which they probably will, over 10 years -- is 100 million personal disasters”

Tradução Livre:

Claro, "a nuvem" vai trabalhar para a maioria das pessoas na maior parte do tempo, mas (como no Windows), se você tem um grande número de usuários, você vai ter um monte de erros. Com um bilhão de usuários, 10% com problemas - que provavelmente será, mais de 10 anos - é de 100 milhões de desastres pessoais.

Conclusão:

A cloud computing ainda está se fixando, será a nova arquitetura para hardware e para softwares, uma nova linha para armazenar dados e criar sistemas, atualmente problemas com segurança e backups é preocupante, assim como quando começaram a surgir os computadores que substituíram o papel, no começo sempre é assim, algo obscuro e de mal entendimento.
Porém será uma solução principalmente para pequenas e médias empresas, pois será mais barato e de melhor opção para as mesmas.

Para os desenvolvedores, será uma nova fase, pois possivelmente o desenvolvimento desktop será muito restrito e o desenvolvimento web sofrerá algumas mudanças.

As vantagens serão:

Não necessitarei mais de um computador potente, pois os recursos para rodar as aplicações estarão em um servidor e não na minha máquina, todo o processamento será nas `nuvens`, não precisarei futuramente sistemas operacionais muito complexos, poderei acessar de qualquer computador de configuração mínima em qualquer lugar do mundo meus dados, aplicativos, e etc.

As Desvantagens:

Ainda não há uma internet estável de alta velocidade para confiar 100% nesta arquitetura aqui no Brasil, a segurança deverá aumentar muito, pois há empresas que os seus dados são seus lucros, o valor de alguns serviços poderá ser muito caro e o principal, saber quem está dsponibilizando serviços de uma forma ética ou quem vai realizar isso para `roubar` os dados.
Particularmente utilizo muitos destes recursos que falei neste trabalho, incluindo recursos da empresa que estou dando um start para abrir, a FireAnt, creio que será o futuro da informática.
O medo das empresas mais conservadores sempre existiu, desde a criação de computadores, a mudanças de linguagens, softwares e plataformas.

Atualmente pode ser um risco, porém no futuro deverá ser falado de cloud computer como hoje é falado de melhor hardware ou melhor Sistema Operacional.

Muitos usuários já utilizam estes serviços sem mesmo saber que está utilizando cloud computing, e é quase que natural os usuários vão evoluindo de uma forma quase natural e é o que irá acontecer.

Tão logo os usuários se acomodem nesta arquitetura o próximo passo serão as empresas mais conservadoras.

Agradeço a todos os colunistas de blogs, jornais e outros meios informativos no qual consegui compreender e fazer um trabalho mais a fundo.

Portanto, a cloud computing de início será uma ótima opção para pequenas e medias empresas e futuramente para todos os tipos de negócio, também como um modo de acabar evoluindo mais ainda a forma como a internet está distribuída e provavelmente será mais centralizada e de melhor qualidade e acesso.

Referências:
http://www.vivaolinux.com.br/artigo/EyeOS-Mini-Sistema-Operacional-nas-Nuvens?pagina=4

http://eyeos.org/

http://www.vivaolinux.com.br/artigo/EyeOS-Mini-Sistema-Operacional-nas-Nuvens

http://www.sun.com/aboutsun/pr/2009-01/sunflash.20090107.1.xml

http://kushelmex.com/2009/02/02/sun-microsystems-compra-q-layer/

http://www.trendmap.com.br/blog/?paged=11

http://www.sun.com/solutions/cloudcomputing/index.jsp

http://www.aprendaefaca.net/2008/05/sua-empresa-virtual-com-a-computacao-nas-nuvens.html

http://www.papodeempreendedor.com.br/tecnologia/entre-nuvens-e-licencas/

http://googlediscovery.com/2007/12/22/mozilla-labs-lanca-novo-produto-weave/

http://info.abril.com.br/aberto/infonews/082008/05082008-20.shl

http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL455811-6174,00.html

http://www.observatoriodaimprensa.com.br/blogs.asp?id_blog=2&id={D81E47B7-245B-4007-A31C-487583A60F47}

http://idgnow.uol.com.br/computacao_corporativa/2008/08/13/cloud-computing-entenda-este-novo-modelo-de-computacao/paginador/pagina_4

http://cio.uol.com.br/tecnologia/2008/07/24/o-que-e-cloud-computing/

http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI3031238-EI4802,00-Cloud+computing+a+web+vira+extensao+do+seu+HD.html

http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI2995845-EI4802,00.html

http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI2737382-EI4802,00.html

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Vídeos:

27 de fevereiro de 2009

Discurso Steve Jobs



Bom Pessoal fica a mensagem do Steve Jobs, excelente, pretendo colocar nos 2 próximos posts 1 trabalho que fiz sobre Cloud Computing e o início do passo a passo para tirar a SCJP com resumos, capítulos e guias de estudo.